quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Museus e Mudanças Climáticas - PROGRAMAÇÃO dia 25 de Setembro


Oficina criativa de obras de arte

A programação da 19ª Primavera de museus se fez presente também por meio da arte na escola de referência em ensino médio Justulino Ferreira Gomes, distrito de umari, município do Bom Jardim- PE.

Cinema, fotografia e criação de obras de arte  para compreender, registrar, retratar o ambiente,  nortearas reflexões e debates sobre  as mudanças climáticas. 

Exibição de filmes e documentários


Orientados pela equipe de professores, os estudantes foram estimulados a fotografar o ambiente da comunidade onde reside, pesquisar fotos antigas da mesma localidade para comparar possíveis mudanças no território e que impactos provocaram. Outros estudantes criaram pinturas em telas, fizeram registros das árvores frutíferas existente em cada local onde residem, produziram textos, ouviram relatos de antigos moradores. 

Registro fotográfico 

A exibição de filmes e documentários também abre mentalidades sobre mudança climática, estimula mudança de comportamento das pessoas em relação a preservação da vida no Planeta Terra.

O Museu de Bom Jardim patrocinou telas, pincéis e tinta para produção da oficina criativa de arte, sugeriu títulos de filmes e documentários para trabalho em sala de aula sobre Agenda 21, os ODS e a COP 30. 

A parceria entre Museu de Bom Jardim, escolas e comunidades promove uma relação de afeto, sentimentos de pertencimento com a comunidade local, reforça os  conteúdos estudados para vida, para conhecimento em avalições interna e externas, a exemplo do Enem, SSA e outros exames.

 




Museu de Bom Jardim mobiliza comunidades para refletir sobre mudanças climáticas

 

Relatos de experiências, troca de saberes, registros de memórias na EJA Campo

A 19ª Primavera dos museus também foi tema central  de múltiplas atividades na comunidade rural de mulungu, zona rural do  município de Orobó. A turma da Educação de Jovens e Adultos foi estimulada a realizar um diagnóstico estatístico sobre plantas frutíferas de sua comunidade. O resultado foi maravilhoso. 

A comunidade fotografou a paisagem, registrou as plantas, participou de uma roda de diálogo sobre as memórias do passado e do presente. Houveram palestra, exposição de fotografias e exposição de produtos agrícolas e boa comida.

Registros fotográfico, relatos de experiências

As atividades foram coordenadas pela professora Luana Francisca, Coordenadora Elaine Priscila( EJA Campo EREM RH), Edgar Santos (Museu de Bom Jardim),Murilo Freire, Pollyanna Valença (zootecnistas) e Denise Oliveira (artista popular)












segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Escolas e comunidades participam da 19ª Primavera dos museus





Muitas atividades pedagógicas marcaram o primeiro dia da programação da 19ª Primavera dos museus em Bom Jardim -PE, nesta segunda-feira, dia 22 de setembro de 2025. Confira parte destas ações na EREM Justulino Ferreira Gomes e na EJA Campo da EREM Raimundo Honório, distrito de Umari, conforme registos fotográficos abaixo:

Gincana: jogo de perguntas


Produção textual


Teste de conhecimentos sobre a COP 30






Exibição de vídeos documentários no primeiro dia da programação da 19ª Primavera de museus em Bom Jardim

 



domingo, 21 de setembro de 2025

A COP 30 e os desafios ambientais do Brasil e do mundo.

19ª  Primavera dos museus  - Museus e Mudanças Climáticas


O debate sobre as mudanças climáticas precisa incluir medidas para reduzir a velocidade do aquecimento do planeta. O desafio é coordenar tantos interesses

As mudanças climáticas já são uma realidade, e a solução exige que todos os países do mundo trabalhem em conjunto para amenizar os impactos no meio ambiente. A COP 30 é a Conferência do Clima das Nações Unidas, onde os países membros se reúnem para debater, propor e concordar com medidas que buscam reduzir os danos da atividade humana no meio ambiente e no planeta.

Em 2025, a COP 30 será realizada em Belém (PA) e representa, ao mesmo tempo, desafios e conquistas para o Brasil. Por sermos um país de muita biodiversidade, temos o potencial para liderar o combate às mudanças climáticas – e esse protagonismo nos dá mais visibilidade e poder de mobilização. Ao mesmo tempo, temos nossas próprias batalhas internas para lutar e fazer da prioridade no discurso, um objetivo concreto.

Desde a posse do presidente Lula em seu terceiro mandato, o meio ambiente é tema central de muitos discursos. Mas, entre um Congresso totalmente antiambientalista e uma frente extremamente ampla, o governo tem tido dificuldade de colocar em prática esse discurso e priorizar a transição energética, a preservação do meio ambiente e todas as medidas possíveis para frear o aquecimento global.

Enquanto isso, o resto do mundo tenta, dentro de seus limites, adotar medidas para diminuir o consumo de combustíveis fósseis e a emissão de gases do efeito estufa – os principais causadores das mudanças climáticas. Entre acordos nacionais, de bloco e pactos globais, todos lidam com o aviso da ciência: aumentar a temperatura do planeta em mais de 2ºC trará consequências catastróficas.

O que é a COP 30?

A Conferência das Partes (COP) é o órgão supremo da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), um evento que reúne anualmente os países-membro em conferências mundiais para debater o que pode ser feito para manter o clima do planeta o mais próximo do período pré-revolução, entre 1850 e 1900 – logo após a invenção da primeira máquina a vapor.

Desde sua primeira edição, os acordos e planos de ação focaram em diversos aspectos da ação do homem com o objetivo de mitigar o impacto no meio ambiente. Agora, a COP 30 retoma as conversas sobre redução na emissão dos gases de combustíveis fósseis para preservar o planeta.

A Rio 92 e a Conferência da ONU pelo clima

Desde 1992, quando a ONU organizou a Rio 92, a primeira conferência sobre o clima onde 175 países debateram os problemas com a emissão dos gases do efeito estufa, o mundo tem discutido sobre um novo modelo de desenvolvimento econômico, mais alinhado à proteção da biodiversidade e ao uso sustentável dos recursos naturais para garantir a sobrevivência do planeta e da espécie humana na Terra.

Durante nove dias, em junho de 1992, a capital do Brasil foi transferida de Brasília para o Rio de Janeiro pelo então presidente, Fernando Collor de Mello, para o evento considerado o marco zero dos debates climáticos. Com a participação de diversas ONGs, a Rio 92 focou em acordar, entre os países participantes, as mudanças necessárias nos padrões de consumo, na proteção dos recursos naturais e no desenvolvimento de tecnologias capazes de reforçar a gestão ambiental dos países.

Mesmo sem uma data para o cumprimento desses combinados, a Conferência fez história, como se o planeta tivesse acordado e, agora, ditava as regras de aluguel. A abertura para as ONGs participarem do debate permitiu que, em outros eventos posteriores, essa conversa fosse expandida para outros atores da sociedade.

A COP 30 e meta de aquecimento global de 1,5ºC

A meta de manter a temperatura do planeta em, no máximo, 1,5ºC acima do que foi medido no período pré-industrial até 2100, surgiu em 2015 quando a Conferência do Clima daquele ano estabeleceu os Acordos de Paris com metas ambiciosas para o combate às mudanças climáticas.

Segundo diversos cientistas da área, o aquecimento global de 1,5ºC até 2100 seria o limite para evitar que mudanças irreversíveis pudessem acontecer, incluindo o derretimento excessivo das calotas polares e a elevação do nível dos oceanos – algo digno do filme hollywoodiano “O dia depois de amanhã”.

O dia depois de amanhã

No filme “O dia depois de amanhã”, boa parte do hemisfério Norte congela após a rápida subida do nível dos oceanos, como uma tentativa do planeta de se resfriar. Crédito: Divulgação.

Não podemos negar que o clima está mais instável – fingir que as mudanças climáticas não existem se tornou uma dificuldade até para os negacionistas. Temos secas históricas seguidas por ondas de frio, chuvas torrenciais e incêndios devastadores. A previsão do tempo se tornou algo mais próximo da adivinhação do que de uma ciência.

Os desafios globais para o clima antes da COP 30

É indiscutível que o homem é, ao mesmo tempo, o principal responsável e a única possibilidade de solução para o combate efetivo às alterações climáticas.

O volume de emissão dos Gases de Efeito Estufa desde o final do século XIX é de responsabilidade humana, mas, ao mesmo tempo, temos as ferramentas e o conhecimento disponíveis para adotar medidas para mitigar os impactos do aquecimento global. Não, já passamos do ponto em que seria possível revertê-los, mas podemos diminuir muito o estrago que ainda causaremos no planeta.

Algumas das medidas mais divulgadas como fundamentais para o progresso no combate às alterações climáticas e que já foram debatidas nas COPs anteriores:

  • Transição energética para fontes renováveis: se o futuro do planeta passa pela energia verde, precisamos fazer transicionar para a energia de origens renováveis, como a solar e eólica.
  • Redução drástica do consumo de combustíveis fósseis: uma das medidas mais polêmicas, considerando que o petróleo foi o combustível da evolução humana no último século e que muitas economias ainda se baseiam na exploração e exportação dessa commodity. Mas, por ser um dos principais responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa, é uma escolha que precisa ser feita, e logo. A Agência Internacional da Energia afirmou em relatório que a demanda por petróleo precisa diminuir 75% até 2030 para que a temperatura do planeta fique apenas 1,5ºC acima das temperaturas pré-industriais.
  • Combate ao desmatamento: o desmatamento contribui significativamente para as emissões de gases de efeito estufa ao liberar o carbono que estava preso nas árvores. No Brasil, o desmatamento é o principal causador das emissões, colocando o país entre os maiores responsáveis pelos gases que causam o aquecimento do planeta. Proteger e recuperar a vegetação nativa é importante não apenas para mitigar as mudanças climáticas, mas também para fixar o carbono no solo e evitar a liberação de mais gases na atmosfera.
  • Eficiência energética: medidas de eficiência energética em residências, indústrias e transportes, permitem reduzir o consumo de energia e, consequentemente, as emissões de gases de efeito estufa.
  • Mudanças nos hábitos de consumo: o consumo consciente de produtos e serviços com baixo impacto ambiental é essencial para reduzir a pegada de carbono individual, além de gerar menos resíduos para o planeta.

Como o Brasil pode assumir o protagonismo na COP 30

Por sua ampla biodiversidade, o Brasil tem muito potencial para liderar as iniciativas de proteção ao meio ambiente, transição energética e mitigação das mudanças climáticas. Após o desmonte das políticas ambientais durante o governo Bolsonaro, o país retoma os debates sobre preservação ambiental, transição energética e as medidas possíveis para cuidar do clima e do meio ambiente.

No terceiro mandato do presidente Lula, o discurso tem mesmo priorizado a questão ambiental, do combate ao desmatamento ao plano interministerial de transição energética. No entanto, a prática tem saído um tanto diferente, considerando o Congresso anti ambientalista que foi eleito em 2022 e a própria articulação da base do governo, que por ser uma frente ampla, precisa trabalhar sempre com os meio-termos.

A escolha de Belém (PA) como sede da COP 30, em 2025, não foi à toa. No coração da floresta, a cidade será palco de debates sobre a preservação da Amazônia com os atores envolvidos e seus habitantes. As conversas vão considerar exemplos bem-sucedidos de cultivo sustentável de produtos amazônicos, como o açaí e a castanha do Pará, para debater o que mais pode ser feito sem deixar de preservar o meio ambiente.

No entanto, o Brasil precisa liderar pelo exemplo, e não apenas pelo discurso. Precisa demonstrar que está adotando, na prática, ações para combater o desmatamento (principal fator de emissão de gases do efeito estufa do país), preservar o meio ambiente e transicionar para fontes de energias limpas e renováveis. Isso inclui fazer mudanças em diversos planos ministeriais, como a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, considerar o petróleo na lista para a transição energética e até na agricultura, onde os latifúndios monocultores são a maior extensão territorial.

A atividade industrial e impacto ambiental

A atividade industrial pode destravar um enorme potencial com as fontes renováveis de energia e processos de menor impacto ambiental. Crédito: Ralf Vetterle/ Pixabay

As metas do Acordo de Paris precisam ser cumpridas – da redução no consumo de super poluentes à preservação de vegetação nativa – por todos os países signatários. Mas os que desejam liderar esse debate precisam ser os primeiros a fazê-lo.

A transição energética e a economia de baixo carbono na COP 30

A transição energética e a economia de baixo carbono são pilares fundamentais para a preservação do meio ambiente, e por isso devem estar na pauta dos debates durante a COP 30. Construir um futuro sustentável para a humanidade e o planeta passa por definir um novo modelo de energia verde, sem gerar impactos ao meio ambiente.

Descarbonizar a economia, abrindo mão principalmente dos combustíveis fósseis, pode ser uma meta complexa, mas ao abrir a possibilidade de desenvolvimento de novas tecnologias, também estamos nos permitindo criar mecanismos que possam impulsionar a economia global de outras formas, para preservar o planeta ao mesmo tempo em que movimentamos nossas máquinas.

A energia eólica, solar, de biomassa e até mesmo oceânica já figuram nas listas de possíveis substitutas da energia de combustíveis fósseis. Precisamos articular interna e externamente formas de fortalecer essas fontes e abrir mão do petróleo para nos preservarmos como espécie.

O chamado da COP30 deve ser para todos

Uma pesquisa da Nasa apontou que, em 50 anos, a vida no Brasil estará muito mais difícil em virtude do aquecimento global e suas consequências, se nada for feito a esse respeito. Muitos veículos, inclusive, noticiaram que o país estaria inabitável, atingindo em cheio a esperança dos que acreditam que ainda podemos fazer muito por nós e pelo planeta.

A verdade é que em 50 anos a vida no planeta estará mais difícil, com mais eventos climáticos extremos, elevação dos níveis dos oceanos, prejuízos na agricultura e até perda da biodiversidade. Mas, ao mesmo tempo, nunca tivemos tanto conhecimento e tecnologia disponíveis para, de fato, fazermos algo a respeito.

Precisamos todos mudar nossa postura, reduzir o impacto das nossas atividades e cobrar o poder público e as empresas por ações que, como indivíduos, não temos capacidade para fazer. Mudar o futuro é possível, e por isso mesmo precisamos começar agora.

FONTE ICL Notícias 



Leia tambémhttps://museudebomjardim.blogspot.com/2025/09/museus-e-mudancas-climaticas-e-o-tema.html




quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Sugestão de músicas para ouvir, cantar e refletir sobre a natureza, o homem e as mudanças climáticas

 



Que atividades podemos desenvolver na escola e em nossas comunidades sobre a preservação da vida no Planeta Terra? 

Em nossas escolas podemos realizar gincanas, concurso de poesia, produção de cordel, exibição de filmes, produção de vídeo, caminhada da sustentabilidade, roda de conversa, plantio de árvores, redação, desenho, dança, teatro, música e muitas atividades para refletir sobre as mudanças climáticas. 

A defesa do meio ambiente pode surgir das mais variadas formas: pequenas ações no dia a dia, fiscalização de adversidades em seu território, projetos de conscientização para a sustentabilidade e até mesmo através da musica, com artistas abrindo os olhos dos ouvintes para os problemas que existem no nosso planeta. Mobile sua escola, faça a diferença! 

Tema interdisciplinar: mudanças climáticas, sustentabilidades, natureza 

Recurso didático: músicas, jogos pedagógicos, filmes, textos escritos, sites, redes sociais, charges, gráficos, mapas, outros. 

Situação pedagógica: realização de projeto pedagógico interdisciplinar, debates, trabalho em grupo, visitação. 

Ação estratégica: produção de vídeo, pesquisa, teatro, dança, paródia, gincana, entrevistas, feira de conhecimentos, excursão, exibição de filmes, exposição de artes integradas, debates, redação, produção de textos, cartazes



Planeta Azul (Chitãozinho e Xororó)

A clássica dupla sertaneja deu o seu grito de protesto em prol da Terra na música Planeta Azul, de álbum homônimo, de 1991. A canção, uma composição de Xororó e Aldemir Souza, alerta para o ‘mal que a gente’ faz ao mundo, lembrando que ‘tudo que se planta, colhe’.



A vida e a natureza

Sempre à mercê da poluição

Se invertem as estações do ano

Faz calor no inverno e frio no verão

Os peixes morrendo nos rios

Estão se extinguindo espécies animais

E tudo que se planta colhe

O tempo retribui o mal que a gente faz.


Do The Evolution (Pearl Jam)

Música presente no álbum Yield, de 1998, “Do the Evolution” (Faça a Evolução) aborda a destruição do Planeta Terra do ponto de vista do homem, com toda sua soberba e seu egoísmo. Na letra, o cantor e compositor Eddie Vedder age em primeira pessoa expondo a ignorância e a irresponsabilidade dos homens, que, por exemplo, desprezam os índios e se acham donos do mundo.




Eu estou à frente, eu sou o homem

Eu sou o primeiro mamífero a vestir calças, yeah

Eu estou em paz com minha luxúria

Eu posso matar porque em deus eu confio, yeah

Isto é evolução, baby

Me admire, admire minha casa

Admire minha canção, admire minhas roupas

Pois nós conhecemos o apetite para um banquete noturno,

Esses índios ignorantes não tem nada em mim

Nada, por quê?

Porque: isto é evolução, baby!


Xote Ecológico (Luiz Gonzaga)

Composta em 1989 por Gonzagão, “Xote Ecológico” alerta para as consequências das ações desenfreadas praticadas pelo homem. Com um toque de bom humor característico do compositor pernambucano, a música ainda faz referência ao ativista ambiental Chico Mendes, defensor da Floresta Amazônica.


Não posso respirar, não posso mais nadar

A terra está morrendo, não dá mais pra plantar

Se plantar não nasce, se nascer não dá

Até pinga da boa é difícil de encontrar

Cadê a flor que tava aqui? Poluição comeu

O peixe que é do mar? Poluição comeu

O verde onde é que está? Poluição comeu

Nem o Chico Mendes sobreviveu


Planeta Água (Guilherme Arantes)

O nome da música lançada no começo da década de 80 já evidencia qual o seu tópico principal: a importância desse elemento vital para a civilização humana. A canção, um clássico da preservação ambiental, deu a Guilherme Arantes o prêmio do segundo lugar no Festival MPB-Shell de música de 1981.



Águas escuras dos rios

Que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias

E matam a sede da população


Canção da Floresta (Sebastião Dias) 



Tombam árvores, morrem índiosQueimam matas, ninguém vêQue o futuro está pedindoUma sombra e não vai terPensem em Deus, alertem o mundoPra floresta não morrer
Devastação é um monstroQue a natureza atropelaEssas manchas de queimadasQue hoje vemos sobre elaSão feridas que os homensFizeram no corpo dela
Use as mãos, mude uma plantaRegue o chão, faça um pomarOuça a voz do passarinhoA floresta quer chorarA natureza está pedindoPra ninguém lhe assassinar
Quando os cedros vão tombandoDão até a impressãoQue os estalos são gemidosImplorando compaixãoAs mãos do homem malvadoDesmatou sem precisão
Mas quando Deus sentir faltaDo pau que já foi cortadoO homem talvez procurePor a culpa no machadoAí Deus vai perguntarE por quem foi ele amolado?
Fauna e flora valem maisDo valor que o ouro temA natureza é selvagemMas não ofende à ninguémEla é a mãe dos seres vivosPrecisa viver também
Ouça os índios, limpem os riosFaçam a Deus esse favorFloresta é palco de aveMuseu de sonho e de florVamos cuidar com carinhoDo que Deus fez com amor
Use as mãos, mude uma plantaRegue o chão, faça um pomarOuça a voz do passarinhoA floresta quer chorarA natureza está pedindoPra ninguém lhe assassinar
Use as mãos, mude uma plantaRegue o chão, faça um pomarOuça a voz do passarinhoA floresta quer chorarA natureza está pedindoPra ninguém lhe assassinar
A natureza está pedindoPra ninguém lhe assassinarA natureza está pedindoPra ninguém lhe assassinar

* Poeta Sebastião.




O progresso (Roberto Carlo)








Eu queria poder afagar uma fera terrívelEu queria poder transformar tanta coisa impossívelEu queria dizer tanta coisa que pudesse fazer eu ficar bem comigoEu queria poder abraçar meu maior inimigo
Eu queria não ver tantas nuvens escuras nos aresNavegar sem achar tantas manchas de óleo nos maresE as baleias desaparecendo por falta de escrúpulos comerciaisEu queria ser civilizado como os animais
Eu queria não ver todo o verde da Terra morrendoE das águas dos rios os peixes desaparecendoEu queria gritar que esse tal de ouro negro não passa de um negro venenoE sabemos que por tudo isso vivemos bem menos
Eu não posso aceitar certas coisas que eu não entendoO comércio das armas de guerra, da morte vivendoEu queira falar de alegria ao invés de tristeza mas não sou capazEu queria ser civilizado como os animais
Não sou contra o progressoMas apelo pro bom-sensoUm erro não conserta o outroIsso é o que eu penso

* Erasmo Carlos / Roberto Carlos


Com informações do Blog Realixo / Youtube / LETRAS / Museu de Bom Jardim / IBRAM 


Primavera dos Museus

A Primavera dos Museus é um evento cultural anual promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre no início da primavera, em setembro. Este evento foi criado com o objetivo de intensificar a relação entre os museus e a sociedade, promovendo a valorização do patrimônio cultural brasileiro. Durante a Primavera dos Museus, muitas atividades são organizadas por instituições museológicas em todo o país, atraindo um público diversificado e incentivando a participação comunitária. 

Os museus participantes oferecem programações especiais que podem incluir exposições temporárias, que apresentam novos acervos ou exploram temas específicos, além de palestras e seminários. As oficinas e workshops são outra atração, proporcionando ao público a oportunidade de aprender ainda mais sobre o tema do evento. As visitas guiadas também são destaque, permitindo que os visitantes tenham uma experiência educativa mais profunda e compreensiva das exposições. 

A Primavera dos Museus é uma oportunidade para os museus se conectarem com a comunidade local, aumentando sua visibilidade e reforçando seu papel como centros de preservação e disseminação do conhecimento. O evento promove a democratização do acesso à cultura, a valorização do patrimônio histórico e o estímulo à educação e à reflexão sobre temas culturais importantes. Com isso, a Primavera dos Museus contribui significativamente para o fortalecimento da relação entre os museus e a sociedade, destacando a relevância dessas instituições na promoção da cultura e do conhecimento.



quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Prestação de Contas 3ª Bienal Bom Jardim de Arte

 













Balancete Prestação de Contas do Projeto 3ª Bienal Bom Jardim Arte
 Edital Fomento - Categoria IV (Museus e Memória Social ) - PNAB - Pernambuco. Proponente Edgar Severino dos Santos - Museu de Bom Jardim. 
Assessoria Contábil: Alberto Claudino dos Santos Silva CRCPE 022570/0-9