quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Sugestão de músicas para ouvir, cantar e refletir sobre a natureza, o homem e as mudanças climáticas

 



Que atividades podemos desenvolver na escola e em nossas comunidades sobre a preservação da vida no Planeta Terra? 

Em nossas escolas podemos realizar gincanas, concurso de poesia, produção de cordel, exibição de filmes, produção de vídeo, caminhada da sustentabilidade, roda de conversa, plantio de árvores, redação, desenho, dança, teatro, música e muitas atividades para refletir sobre as mudanças climáticas. 

A defesa do meio ambiente pode surgir das mais variadas formas: pequenas ações no dia a dia, fiscalização de adversidades em seu território, projetos de conscientização para a sustentabilidade e até mesmo através da musica, com artistas abrindo os olhos dos ouvintes para os problemas que existem no nosso planeta. Mobile sua escola, faça a diferença! 

Tema interdisciplinar: mudanças climáticas, sustentabilidades, natureza 

Recurso didático: músicas, jogos pedagógicos, filmes, textos escritos, sites, redes sociais, charges, gráficos, mapas, outros. 

Situação pedagógica: realização de projeto pedagógico interdisciplinar, debates, trabalho em grupo, visitação. 

Ação estratégica: produção de vídeo, pesquisa, teatro, dança, paródia, gincana, entrevistas, feira de conhecimentos, excursão, exibição de filmes, exposição de artes integradas, debates, redação, produção de textos, cartazes



Planeta Azul (Chitãozinho e Xororó)

A clássica dupla sertaneja deu o seu grito de protesto em prol da Terra na música Planeta Azul, de álbum homônimo, de 1991. A canção, uma composição de Xororó e Aldemir Souza, alerta para o ‘mal que a gente’ faz ao mundo, lembrando que ‘tudo que se planta, colhe’.



A vida e a natureza

Sempre à mercê da poluição

Se invertem as estações do ano

Faz calor no inverno e frio no verão

Os peixes morrendo nos rios

Estão se extinguindo espécies animais

E tudo que se planta colhe

O tempo retribui o mal que a gente faz.


Do The Evolution (Pearl Jam)

Música presente no álbum Yield, de 1998, “Do the Evolution” (Faça a Evolução) aborda a destruição do Planeta Terra do ponto de vista do homem, com toda sua soberba e seu egoísmo. Na letra, o cantor e compositor Eddie Vedder age em primeira pessoa expondo a ignorância e a irresponsabilidade dos homens, que, por exemplo, desprezam os índios e se acham donos do mundo.




Eu estou à frente, eu sou o homem

Eu sou o primeiro mamífero a vestir calças, yeah

Eu estou em paz com minha luxúria

Eu posso matar porque em deus eu confio, yeah

Isto é evolução, baby

Me admire, admire minha casa

Admire minha canção, admire minhas roupas

Pois nós conhecemos o apetite para um banquete noturno,

Esses índios ignorantes não tem nada em mim

Nada, por quê?

Porque: isto é evolução, baby!


Xote Ecológico (Luiz Gonzaga)

Composta em 1989 por Gonzagão, “Xote Ecológico” alerta para as consequências das ações desenfreadas praticadas pelo homem. Com um toque de bom humor característico do compositor pernambucano, a música ainda faz referência ao ativista ambiental Chico Mendes, defensor da Floresta Amazônica.


Não posso respirar, não posso mais nadar

A terra está morrendo, não dá mais pra plantar

Se plantar não nasce, se nascer não dá

Até pinga da boa é difícil de encontrar

Cadê a flor que tava aqui? Poluição comeu

O peixe que é do mar? Poluição comeu

O verde onde é que está? Poluição comeu

Nem o Chico Mendes sobreviveu


Planeta Água (Guilherme Arantes)

O nome da música lançada no começo da década de 80 já evidencia qual o seu tópico principal: a importância desse elemento vital para a civilização humana. A canção, um clássico da preservação ambiental, deu a Guilherme Arantes o prêmio do segundo lugar no Festival MPB-Shell de música de 1981.



Águas escuras dos rios

Que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias

E matam a sede da população


Canção da Floresta (Sebastião Dias) 



Tombam árvores, morrem índiosQueimam matas, ninguém vêQue o futuro está pedindoUma sombra e não vai terPensem em Deus, alertem o mundoPra floresta não morrer
Devastação é um monstroQue a natureza atropelaEssas manchas de queimadasQue hoje vemos sobre elaSão feridas que os homensFizeram no corpo dela
Use as mãos, mude uma plantaRegue o chão, faça um pomarOuça a voz do passarinhoA floresta quer chorarA natureza está pedindoPra ninguém lhe assassinar
Quando os cedros vão tombandoDão até a impressãoQue os estalos são gemidosImplorando compaixãoAs mãos do homem malvadoDesmatou sem precisão
Mas quando Deus sentir faltaDo pau que já foi cortadoO homem talvez procurePor a culpa no machadoAí Deus vai perguntarE por quem foi ele amolado?
Fauna e flora valem maisDo valor que o ouro temA natureza é selvagemMas não ofende à ninguémEla é a mãe dos seres vivosPrecisa viver também
Ouça os índios, limpem os riosFaçam a Deus esse favorFloresta é palco de aveMuseu de sonho e de florVamos cuidar com carinhoDo que Deus fez com amor
Use as mãos, mude uma plantaRegue o chão, faça um pomarOuça a voz do passarinhoA floresta quer chorarA natureza está pedindoPra ninguém lhe assassinar
Use as mãos, mude uma plantaRegue o chão, faça um pomarOuça a voz do passarinhoA floresta quer chorarA natureza está pedindoPra ninguém lhe assassinar
A natureza está pedindoPra ninguém lhe assassinarA natureza está pedindoPra ninguém lhe assassinar

* Poeta Sebastião.




O progresso (Roberto Carlo)








Eu queria poder afagar uma fera terrívelEu queria poder transformar tanta coisa impossívelEu queria dizer tanta coisa que pudesse fazer eu ficar bem comigoEu queria poder abraçar meu maior inimigo
Eu queria não ver tantas nuvens escuras nos aresNavegar sem achar tantas manchas de óleo nos maresE as baleias desaparecendo por falta de escrúpulos comerciaisEu queria ser civilizado como os animais
Eu queria não ver todo o verde da Terra morrendoE das águas dos rios os peixes desaparecendoEu queria gritar que esse tal de ouro negro não passa de um negro venenoE sabemos que por tudo isso vivemos bem menos
Eu não posso aceitar certas coisas que eu não entendoO comércio das armas de guerra, da morte vivendoEu queira falar de alegria ao invés de tristeza mas não sou capazEu queria ser civilizado como os animais
Não sou contra o progressoMas apelo pro bom-sensoUm erro não conserta o outroIsso é o que eu penso

* Erasmo Carlos / Roberto Carlos


Com informações do Blog Realixo / Youtube / LETRAS / Museu de Bom Jardim / IBRAM 


Primavera dos Museus

A Primavera dos Museus é um evento cultural anual promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre no início da primavera, em setembro. Este evento foi criado com o objetivo de intensificar a relação entre os museus e a sociedade, promovendo a valorização do patrimônio cultural brasileiro. Durante a Primavera dos Museus, muitas atividades são organizadas por instituições museológicas em todo o país, atraindo um público diversificado e incentivando a participação comunitária. 

Os museus participantes oferecem programações especiais que podem incluir exposições temporárias, que apresentam novos acervos ou exploram temas específicos, além de palestras e seminários. As oficinas e workshops são outra atração, proporcionando ao público a oportunidade de aprender ainda mais sobre o tema do evento. As visitas guiadas também são destaque, permitindo que os visitantes tenham uma experiência educativa mais profunda e compreensiva das exposições. 

A Primavera dos Museus é uma oportunidade para os museus se conectarem com a comunidade local, aumentando sua visibilidade e reforçando seu papel como centros de preservação e disseminação do conhecimento. O evento promove a democratização do acesso à cultura, a valorização do patrimônio histórico e o estímulo à educação e à reflexão sobre temas culturais importantes. Com isso, a Primavera dos Museus contribui significativamente para o fortalecimento da relação entre os museus e a sociedade, destacando a relevância dessas instituições na promoção da cultura e do conhecimento.



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